Entenda como promover diversidade e inclusão com inovação

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A competitividade no mercado é cada vez maior, assim como o nível de exigência para as empresas terem sucesso também aumentou. Hoje, não é preciso ter apenas um produto de qualidade ou preços mais competitivos: outros temas também são fundamentais para construir um ambiente de trabalho positivo para todos. E diversidade e inclusão são pautas obrigatórias nesse contexto.

Já imaginou se todas as pessoas que trabalham com você pensassem da mesma forma? Como isso impactaria nos resultados em um contexto em que inovar é a melhor alternativa para seguir competitivo? A diversidade, portanto, trata-se de ter profissionais com diferentes formações, origens e conceitos dentro de uma organização, estimulando a troca entre aqueles que pensam de forma diferente acerca de diversos assuntos.

Enquanto isso, a inclusão corresponde ao trabalho posterior, ou seja, fazer com que todos se sintam confortáveis dentro do ambiente de trabalho. Quando esses dois conceitos são colocados em prática, os ganhos para a sua companhia são muitos. O que acha de se aprofundar no assunto e entender como diversidade e inclusão podem ser promovidos e os benefícios esperados? Continue a leitura deste artigo e descubra!

Qual é a importância de ser uma empresa diversa e inclusiva?

Seja para estimular a inovação, seja para atrair os principais talentos em determinada área, diversidade e inclusão (D&I) devem fazer parte da realidade de qualquer negócio que busca ser competitivo no mercado. De acordo com Pedro Henrique Andrade Borges, especialista em Diversidade & Inclusão na ArcelorMittal, os dois conceitos deixaram de ser um diferencial e tornaram-se necessidade para as empresas dos mais variados segmentos.

“Posicionar-se e avançar na agenda de diversidade e inclusão passou de diferencial para fator de sobrevivência às organizações nos últimos anos. Cada vez mais o mercado e a sociedade têm requerido um posicionamento claro e ativo das empresas, assumindo sua responsabilidade pela promoção da equidade e inclusão para seus colaboradores, clientes e comunidades”, afirma.

Além disso, Pedro reforça que diferentes estudos já confirmam o impacto direto da atuação com D&I nos resultados financeiros, nas decisões relacionadas a estratégias futuras, marca empregadora, imagem e reputação.

“Uma empresa que não busca ser diversa e inclusiva certamente perderá oportunidades de negócio, desenvolvimento de soluções inovadoras com foco do cliente e, consequentemente, participação no mercado. A perda de atratividade é outro ponto importante, principalmente para as novas gerações, que, a partir do ano que vem, já serão mais da metade da força de trabalho no Brasil”, complementa.

Quais são as vantagens da diversidade e inclusão para a empresa?

De acordo com um levantamento realizado pela consultoria McKinsey, empresas que investem em diversidade e inclusão conseguem melhorar seus resultados em até 29%. Ao mesmo tempo, um estudo da Randstad mostra como 9 em cada 10 brasileiros preferem trabalhar em empresas que valorizam os dois conceitos.

Para Pedro, isso reforça como os dois lados podem ser beneficiados com os investimentos não apenas na formação profissional, mas na criação de um cenário diverso e inclusivo.

Para os(as) empregados(as)

“Assim como os modelos e as estratégias mais modernas, a diversidade e inclusão propõem a ampliação no foco na humanização e na conexão genuína entre as pessoas como o caminho para resultados mais sustentáveis. Dessa forma, a principal vantagem, na minha visão, os(as) empregados(as), é que, com a ampliação da confiança e segurança psicológica, cada um passa a poder se expressar por inteiro na sua essência e autenticidade”, explica a especialista.

Para a empresa

“As empresas só têm a ganhar com isso, pois, com uma equipe plural, aberta para trazer seus pontos de vista e experiências para a mesa, são coletadas as perspectivas mais completas das necessidades dos clientes, das comunidades e dos(as) empregados(as). A partir disso, são construídas assim soluções mais inovadoras e aderentes”, pontua Pedro.

Como se tornar ser uma empresa mais inclusiva?

Mas como a sua empresa pode se tornar mais inclusiva e diversa? O que pode ser feito, na prática, para aproveitar todos esses benefícios?

Cultura da empresa

É preciso que diversidade e inclusão façam parte da cultura da empresa: isso implica acreditar que os dois conceitos são essenciais para a construção de um negócio duradouro.

Um trabalho que começa com a escuta ativa e se estende até mesmo a humildade para avaliar a pluralidade e os pontos de melhoria no trabalho de inclusão nos comportamentos, nos sistemas e nos símbolos dentro da organização. Andrei Bosco, Gerente de Cultura Organizacional e Diversidade & Inclusão na ArcelorMittal reforça a importância de um planejamento.

“A partir daí, é preciso definir objetivos e nos engajar em ações de educação, sensibilização, revisão de processos e estruturas, sempre com as pessoas no centro, expandindo a representatividade, amadurecendo habilidades como liderança inclusiva, vulnerabilidade e empatia, e minimizando a influência dos vieses inconscientes nas tomadas de decisão”, garante Marcela.

Programas de incentivo

Os programas de incentivo também têm o seu papel na criação de uma organização mais diversa e inclusiva. De acordo com Andrei, programas assim foram os responsáveis por aumentar a representatividade de mulheres dentro da ArcelorMittal, o que resultou em prêmios como o Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial) na categoria Diversidade e Inclusão.

“Os programas estimularam o pioneirismo das mulheres em posições de liderança nunca ocupadas antes por elas na empresa. A Tatiana Nolasco, por exemplo, tornou-se a primeira diretora industrial na América Latina. Já a Jéssica Ferreira foi a primeira mulher a operar uma ponte rolante na ArcelorMittal Aços Longos, enquanto a Carolina Siqueira foi a primeira supervisora das trefilarias da empresa no Brasil”, conta.

Inovação

Outro ponto importante que precisa ser compreendido é o da inovação. Marcela Galhardi, Especialista em Cultura de Inovação, reforça que esse conceito deve acompanhar os outros dois para acelerar o processo de inovação dentro de uma organização.

“Para acelerarmos nossa capacidade de inovação, é preciso aumentar nossa bagagem com diversidade de experiências, de conexões, de perspectivas e de pontos de vista. Para inovar, é preciso arriscar, ter disposição para se expor, errar, aprender e acertar. Isso só é possível em um ambiente que promova segurança psicológica, abertura e humildade”, pondera ela.

E Marcela completa: “O desenho de soluções inovadoras passa pela etapa de se apaixonar pelo problema e conhecê-lo com profundidade, a melhor forma de fazer isso se dá pela empatia, que deve ser amplamente praticada para promoção da inclusão. No momento de pensar em um público-alvo, em uma amostragem ou em um estudo de personas, é essencial que se pratique a representatividade”.

As empresas que investem em diversidade e inclusão conseguem criar um ambiente corporativo saudável, aspecto primordial para motivar colaboradores. No caso da ArcelorMittal, há um projeto nesse sentido que valoriza a equidade de gênero, pessoas com deficiência, LGBTI+ e diversidade racial. Dessa maneira, funcionários e voluntários atuam sempre com ações que valorizam a autoestima, melhorando o índice de produtividade.

O que acha de conhecer um pouco mais sobre os programas da ArcelorMittal para estimular a cultura de inovação e a diversidade e inclusão? Entre em contato conosco!

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