Você sabia que existe mais de um tipo de laje?

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A laje é uma das principais estruturas de uma obra. Feita atualmente de concreto armado, existem vestígios de sua existência desde o Império Romano. Esse elemento recebe a maior parte das ações aplicadas na construção, como o peso de pisos, circulação de pessoas, colocação de móveis, etc. Confira abaixo os principais tipos: 
Maciça: montada na própria obra com vergalhões de aço, esse tipo de laje é feita sobre uma estrutura de madeira (como um grande caixote) que fica sobre os vergalhões e deve ser preenchida com concreto e escorada por estacas de madeira. Com custo inicial mais baixo, é pouco usada atualmente por ser mais trabalhosa e demorada, apesar de ser mais resistente e menos suscetível a trincas e fissuras. 
Pré-moldada: com custo inicial mais alto, esse modelo de laje já chega semi-pronto à construção. Entretanto, o custo final é menor por dispensar grande quantidade de madeiramento na sustentação e menos vigas na estrutura. Aqui, as treliças de aço nervurado são colocadas lado a lado e os espaços entre as estruturas são preenchidos com telas de aço, lajotas de cerâmica ou isopor, que serão cobertos por concreto. 

Isopor: o isopor deixa a montagem mais rápida e a estrutura mais leve, ideal para 
instalar canos ou fiação elétrica, mas requer o uso de uma cola especial para aderir 
ao acabamento com gesso ou chapisco. 
Lajotas de cerâmica: mais barata que a anterior, é mais frágil na montagem, pois as peças podem ser quebradas no transporte ou na concretagem. Possui fácil aderência a qualquer tipo de acabamento. 
Painéis pré-moldados: mais indicada para obras de grande porte, como lojas, prédios etc), é preenchida com painéis de concreto pré-fabricados, com cavidades internas, que são encaixados sobre as estruturas de aço, permitindo maior agilidade à construção. 

Tempo de cura: 
Todos os modelos de laje descritos possuem as mesmas características térmicas e, após o preenchimento, precisam ser molhados todos os dias por, pelo menos, uma semana e duas vezes ao dia, para evitar trincas e fissuras. Os escoramentos só devem ser retirados após 28 ou 30 dias. 

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